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Sempre que o tempo muda, os dias ficam mais curtos, as luzes das ruas se acendem, sempre que me cheira a chá e a canela, fico com bichos carpinteiros que quero meter-me num avião...
Curo-me sempre a ir. Por muito que voltar me consuma.
Curam-me sempre as luzes de Paris. Os folhados. A familia e a torre.
Não me curo sempre em Paris, mas Paris cura-me sempre.
As coisas complicam-se do lado de fora. Do lado de dentro vou para Paris.
Paris foi um sonho rápido e delicioso.
Foi em família. A primeira vez que os meus pais andaram de avião. A primeira vez que conseguimos viajar juntos. A primeira vez de tantas outras coisas – todas boas.
Ficamos um loft emprestado por familiares. Um espaço pequeno e perfeito perto do Jardim do Luxemburgo.
Andamos muito. Tiramos milhares de fotos. E comi. Sinto que fui a Paris comer. Crepes. Macarrons. Croissants. Baguete.
Acima de tudo ir a Paris foi celebrar. O estar viva. A família. Foi o respirar de que tanto precisava.
Voltei cheia de vontade de regressar.
Merci, Paris. Merci.
Há três meses estava no hostital. Imoilizada, depois de ter tido um acidente em que podia ter morrido.
Hoje, estou em Paris.
A vida à tramada. ♥
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