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Há uma quietude pacífica nas horas que se arrastam, e ficam a vaguear pela casa.
Há no ar desta solidão anunciada um sabor agridoce entre o querer e o ser obrigado, entre o ser e o fazer.
Há uma pacificação completa nestas gostas de chuva que caiem do céu e gelam alma.
Há uma atenção redobrada nesses gestos simples e premeditados que molham o rosto depois de repetidos.
E sim, há uma alienação perfeita nessa ausência anunciada, nessa saída desejada.
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