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Há vento na cidade. E chuva no campo.
Está frio cá dentro: há um sopro no coração.
No meu peito há um barco de papel que navega sem vapor. É a vento, vento de amor que se move.
No meu coração há papel. Papel de um barco manchado por chuva. São lágrimas de um campo minado por onde passou.
No meu peito há um barco de papel que navega sem âncora e sem proa. Lá dentro há mar imenso que se estende procurando o sol.
E o sol virá. Ele sabe, e não pára de navegar.
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