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Dei todo o amor que tinha.
Dei todo o amor que tinha ao meu amor. Ao amor que sonhei.
Dei todo o meu amor, ao amor que pensei amar.
Dei-lhe. Dei-lhe tudo, em tudo, de tudo. Por nada, sem nada. Nada, nada…
Dei-lhe o interior. O meu. Todo o meu interior.
Dei todo o amor, o meu amor a quem pensei que me amava.
Dei-lhe o coração, as veias e as entranhas. E o sangue com que ele me pintou. Me pintou a face, me marcou a sangue.
Dei todo o amor, ao amor que imaginei que amava.
E nada, nada recebi em troca. Nada do tudo, tudo e todo o amor que dei.
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