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Às vezes ainda me pergunto porque desististe.
Foi necessidade? Preguiça? Ou vontade própria?
Não me digas que foi a vida. A vida, essa que é minha, foi mais madrasta e não foi por isso que te perdi.
Não sabias? Sei que não. Nunca perguntas-te.
Foi por ela? Pela outra? Por necessidade? Ou teve de ser?
Às vezes ainda me pergunto porque esqueceste.
Às vezes gostava que me explicasse porque tinha de ser eu a propagar-te – sempre, enquanto tu me esquecias.
Às vezes ainda gosto de ser tua amiga. Mas, depois lembro que me perdeste na tua confusão, no teu desperdício de espaço, no teu pecado. E para teu mal.
Mas, às vezes, não é sempre, pois não?
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