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És uma superfície lisa. Baça. Sem pormenores. És vazio.
És apenas um castelo de areia, que ao ser tocado desabará, e não passará de pó granulado.
Não tens ser. Não tens essência. És apenas imagem. Fotografia. Carta por escrever.
Existes. Não realmente, és memória do que nunca tivemos, do que nunca fomos.
A nossa história de amor é só perfeita por isso mesmo: porque nunca existiu.
Assim sendo, abandono-a aqui. Recordando o que nunca haveremos de ser, e o que nunca virás a tornar-te.
Adeus, Até Sempre.
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