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A minha mãe costuma dizer que no dia em que saí de casa, de malas aviadas, mochila às costas e cobertor debaixo do braço, soube que me estava a perder para o mundo.
Que naquele momento, enquanto eu, na altivez dos meus 17 anos, fechava a porta de casa, soube que eu jamais voltaria.
Por mais que lhe diga que estou cá, de volta e que não perdeu, jamais me perderá, ela responde-me sempre que já aceitou o facto de me ter dado, me perdido para o mundo…
E a cada dia que passa, cada vez mais concordo com ela e me é mais difícil desmenti-la.
Talvez eu não tenha voltado, nem saiba quando voltarei. Mas, voltarei! Um dia, quando o mundo me largar…
(Eu, em versão pequena mãe.)
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