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Cai levemente. Silenciosa. Aparentemente inofensiva.
Tenta fazer-se confundir com a chuva, com água.
É mostra de sofrimento, dor.
Amaldiçoarmo-la só por existir, mas sentimo-nos gratos por ela nos lavar a alma.
Por isso, vem lenta, quente e dolorosa lágrima, faz-me acreditar que és água, que és nada, faz-me odiar-te, e agradecer-te por me limpares o que de mais profundo há no meu ser.
Vem, queima-me a face, o âmago. Vem, apenas hoje, enquanto a chuva cai e eu não me oiço chorar.
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