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Dizem que lidar com a dor dos outros é nem mais fácil do que encarar a nossa.
Os fantasmas são deles e as feridas não nos pertencem.
Dizem também que é mais fácil lidar com os nossos problemas quando estes são falhas anunciadas.
Todos sabem que vamos falhar, nós próprios estamos ciente de que é tiro no pé. Mas, vamos em frente, e voltamos feridos.
“Há sempre uma próxima!” “ Oh! Errar é humano.”
Mas, será mesmo isto que precisamos de ouvir? Será que a compreensão dos outros é que queremos? Talvez não seja.
Talvez precisássemos de um grito. Um abanão. Algo que nos fizesse reagir. Chorar. Sucumbir deste mundo durante uns segundos. Fechar os olhos, deixar a dor espalhar-se pelo corpo como veneno.
Acima de tudo, teriamos necessidade de lidar com este sofrimento de modo diferente. Como algo intrínseco. Algo que é só nosso,.
E, assim, é chegado o dia das nossas lágrimas ganharem alguma importância na nossa vida, e de os nossos ouvidos não ouvirem mais nada mais para além do que os nossos soluços.
É o dia que os outros terão de esperar. Um dia nosso...
Cansada Cansada zzzz....ZZZ...zz Cansada ZZZ...ZZZzzzzzzzzzZZZZZZzzzzzzzzzzzzZZZZZZZZz.............
Cansada Cansada Cansada Cansada Cansada Cansada Cansada AI VIDA!!! Cansada Cansada Cansada
Cansada Sono Cansada zzzzzzzzzzz.... ZZZZZZZZZZZZ..........zzz.........ZzZZZZzzzZZ..............
Cansada Cansada Cansada Cansada MUITO Cansada
Cansada
Cansada A Cair para o lado ZZZZZZZZZZ..........zzzzZZZzzzZZZZzzzZZ............. Cansada
Cansada AI VIDA!!!!!!!!!!! Não quero estuda mais!!! Cansada Cansada
ZZZZZZZZZ............zzzzzzzzzzzzzzzzzzzZZZ.................. Cansada
Às vezes gostava que soubesse. Melhor, que quisesses saber.
Gostava que me perguntasses como estou, e tivesses certeza que te minto quando respondesse que estava tudo bem.
Gostava que te importasses. Que simplesmente fosse crucial para ti saber se respiro...
Por vezes, queria que dissesses que tens saudades dos velhos tempos... dos tempos que éramos presença constante um na vida um do outro.
Gostava que me mentisses de vez em quando. Que me alimentasses a fome que tenho de ti com mentiras e falsas esperanças.
Gostava de ter por perto, que existisses e não fosses apenas lembrança...
Às vezes queria-te, como num sonho...
E depois acordo, e não te quero mais. Nunca mais.
Somos compostos por massas diferentes.
A minha é feita com quantidadades impresisas a abastratas de ingredientes que já não há. A tua, está escrita e fixada por aí.
Somos feitos de incompatibilidades:
Eu na minha perfeita confusão, tu na tua rectidão e precisão calculdada.
Eu, sou livre. Os meus olhos são limpidos e selvagens, animalescos, querem sempre mais. Tu tens limites establecidos. Tens fim, e eu sou inicio.
És caminho, e eu vou estrada fora.
És paisagem estagnada, eu viajante perdido.
E assim continuamos, eternamente perdidos... Por entre o tecido rasgado dos sonhos.
Até...
Nada me magoa – mas tenho feridas a curar.
Nada temo - só tenho medo.
Sou imortal, mas a terra sepultar-me-á.
Não tenho coração, mas ele bate.
Não choro – por favor, seca-me as lágrimas.
Estou fora do teu alcance - basta esticares a mão.
Sou perfeita, mas a imperfeição reina em mim.
Nunca me atingirás - só quando eu menos esperar.
Não tenho fraquezas, porque não quero que te dês conta delas.
Só digo a verdade - fecha os olhos porque te estou a mentir agora
.
Estás nos pormenores, e lá que te encontro.
Estás nos lugares, nos nossos olhares que se cruzar por entre a confusão.
Passamos a comunicar de maneira diferente, só nossa. Não questiono o porquê da tua voz se ter sumido. Ela era apenas uma das formas de te ouvir.
Sinto-te, mesmo quando estou longe. Estás comigo. Carrego-te. Trago-te no coração. Sempre. Para sempre.
" Mais tarde, ela está deitada, animhada em mim, com o seu cabelo a fazer-me cócegas no rosto. acaricio-a levemente, a aprender o seu corpo de cor.
Quero que ela se derrata sobre mim, como manteiga sobre uma torrada. Quero absorve-la e andar com ela sob a minha pele para o resto dos meus dias.
Quero.
Fico deitado, imóvel, a saborear a sensação do seu corpo contra o meu. Tenho medo de respirar, não vá dar-se o caso de quebrar este encantamento. "
(GRANDE Livro! GRANDE filme!! )
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