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Queria ter-te conhecido numa manhã fria de Inverno.
Que nos víssemos pela primeira vez e que o mundo parasse, e houvesse calor; e que esse calor fosse emanado pelos nossos corações.
Queria que pensasses em mim, e no nosso encontro furtivo vezes, e vezes sem conta. Que sonhasses comigo, e que me amasses em sonhos, tal como faço contigo.
Gostava que nos apaixonássemos de forma saudável. Que o nosso amor fosse crescendo, e crescendo, até que não coubesse mais no peito.
Gostava que o nosso primeiro beijo foi debaixo de temporal, e que encharcados até à alma percebêssemos que não conseguíamos viver um sem o outro.
E, pedir-me-ias em casamento ao pôr de sol, de joelho no chão e lágrimas nos olhos.
Depois casaríamos, e viveríamos numa casa pequenina, com um portão azul e floreiras.
Eu, fazer-te-ia o jantar, e tu acenderias as velas que iluminariam a nossa refeição.
Nos nossos serões eu, enroscada em ti, ler-te-ia romances que ao lado do nosso pereceriam patéticos, enquanto tu brincavas com o meu cabelo.
As nossas discussões acabariam com um beijo fervoroso. E à noite, adormeceria nos teus braços e a sincronia das nossas respirações seria perfeita.
Andaríamos à chuva e lá brincaríamos como crianças. Riríamos sem motivo, e as palavras seriam desnecessárias. Eu saberia o que estavas a pensar, e tu avinharias os meus pensamentos.
Amar-te-ia para sempre, e tu morrerias por mim.
Trataríamos a felicidade por tu, e viveríamos um sonho, de que nunca haveríamos de acordar...
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