Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Nada tenho excepto a minha consciência, a minha alma e o meu pensamento.
Nada despojo, em nada vivo, de nada colho.
Sozinha na rua dos perdidos, viajo de lugar algum para sítio nenhum. Dentro de mim, fora dos outros.
Em mim desconheço medos, por medo ter de os conhecer.
Sigo em frente, por do passado não gostar, e em frente seguirei, para dele fugir.
Longe, para longe, além de mim, de ti, de nós, de todos. Longe o suficiente, distância calculada. À medida.
Nada possuo, e nada, algum dia, possuirei.
Apenas me tenho a mim, a minha absoluta certeza e derradeira vontade.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.