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Quando o lado negro me confiscar e me sugar para o seu cento, ilumina-me.
Quando já nada mais fizer sentido, e me sentir perdida, sê o meu mapa.
Quando as árvores estiverem despidas, e tudo for frio e nostálgico, sê a minha primavera.
Sê o livro que eu não me canso de ler, sê solo que eu piso, o porto seguro que me acolhe.
Sê os meus olhos para além daquilo que vejo. Sê a minha extensão.
Sê eu, sê tu, sê nós. Nada mais do que nós.
Li este livro à mais ou menos um ano. Não sei dizer o que nele me chamou à atenção. Se a sinopse enigmática, se a capa, ou se foi o destino, amigo traiçoeiro, que o colocou no meu caminho.
Sei apenas dizer que enquanto não o comprei (ou melhor, não mo ofereceram), não descansei.
Esta leitura marcou-me, mais do que qualquer outra. Envolvi-me de tal maneira na história, que em creto ponto, eu era a Emma, e, bem, personifiquei o Dex…
Vivi vinte anos, na pele deles, sofri com as suas mágoas, ri com as suas graças e viagens, e chorei, chorei como se não ouvesse amanhã, por nós, por mim e por eles.
Aprendi muito. Sobre o futuro e sobre os ardis, sinistros, ambiciosos e sinuosos, desse bicho chamado amor.
Agora, mal posso esperar para ver o filme! (1 de Setembro nos cinemas!)
Leiam o livro, e comprovem a profundidade, perfeição e beleza da obra!
Recomendo!
Tenho uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma.
Tudo o que alguma vez tive, se é que tive alguma coisa, deixei cair por entre estas mãos descuidadas.
Perdi-te, muito antes de te ter - estavas ao alcance da mão, mas escorregaste-me dela.
Com estas mãos semeei o que queria, e colhi o que jamais sonharia ter.
Com estas mãos acolhi muitos, dos que mais tarde, me empurraram sem piedade.
Com elas dei amor, e servi vingança.
Limpei lágrimas, e acariciei sorrisos.
Com estas mãos vazias, procuro o aconchego para a alma.
Os quatro (pais e filhas) no carro. Ao longe vislumbramos uma grande casa.
Eis o diálogo que se repete SEMPRE:
- Olha aquela casa! Aquela ali à frente.
- UI! Já vi! É enorme!
- É só uma, ou são mais? Um condomínio?
- Não... É só uma! Mas, é Enorme!
- Possa! Parece um hospital!
E assim termina. Para nós, casa grande = hospital.
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