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Tenho uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma.
Tudo o que alguma vez tive, se é que tive alguma coisa, deixei cair por entre estas mãos descuidadas.
Perdi-te, muito antes de te ter - estavas ao alcance da mão, mas escorregaste-me dela.
Com estas mãos semeei o que queria, e colhi o que jamais sonharia ter.
Com estas mãos acolhi muitos, dos que mais tarde, me empurraram sem piedade.
Com elas dei amor, e servi vingança.
Limpei lágrimas, e acariciei sorrisos.
Com estas mãos vazias, procuro o aconchego para a alma.
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