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Nunca me deixes ir, posso cair.
Não me deixes partir, posso não saber como voltar.
Nao permitas que saia, o frio aperta e tu és sol.
Nunca me deixes ir. Prende-me, domina-me, amarra-me, ensina-me, faz-me errar.
Dá-me tudo, deixa-me sem nada.
Fere-me, cura-me.
Mata-me aos poucos, mas, quando o momento chegar, e eu estiver pronta, solta-me, deixa-me voar.
Festival das Luzes/Lanternas
Não posso mentir. O meu amor por ti foi fogueira que queimou o mundo - as horas, os dias e os anos.
Dominou-me, arrastou-se, fez arder o que me melhor havia em mim.
Mas, sem mais combustível que o mantivesse aceso, apagou, deixando apenas um longo rasto de cinzas pelo caminho.
E é nessas cinzas que estás. Não posso fingir que não existes, que nunca aqui estivestes – os restou mortais da floresta que era o meu amor por ti não deixam que me esqueça que um dia te pertenci.
Dói. Pouco, mas ainda dói. Magoa a tua postura, magoa-me que te sejas quem és – tu magoas-me.
Agora, espero a chuva. Sei que ela levará as cinzas. É apenas uma questão de tempo.
Devia ser proibido trabalhar tanto no meu dia de anos!
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