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2011 não foi um ano fácil. Foi um ano superável, em que para além de enfrentar o que jamais imaginei, venci os mais desafiantes obstáculos.
Ri muito, e chorei o bastante. Sangue, suor, lágrimas e madrugadas, madrugadas sem fim e directas.
Trabalhos, trabalho e trabalhos. Tudo foi novidade. Tudo foi dor, magoa, alegria e sorrisos. E música, rádio, tv, filmes, livros, amizades novas e fortalecidas e os falhanços do costume.
Ainda há, claro, cicatrizes em aberto, mas 2011 fechou umas quantas já antigas; enrijeceu-me e ensinou-me, que de facto, o que não nos mata, torna-nos mais fortes.
Aqui, neste cantinho que nasceu neste ano de descoberta, aprendi muito: sobre mim, sobre os outros, sobre o que penso e o que quero.
Que 2012 seja doce, por favor, para mim e para todos vocês que contribuíram, com toda a certeza, para um 2011 melhor.
Que o próximo ano vos traga tudo o que desejam e ambicionam! Em EXCENTE 2012 para TODOS!
E assim, pela primeira vez a miss ideias fixas está com dúvida e põe tudo em causa.
E nada está certo, nada está bem, e chora e desespera….
E fere-se, e magoa-se, e não sabe o caminho de volta… Sempre sozinha, mesmo que esteja rodeada de gente.
Melhores dias, com cabeças mais leves, virão. Ela sabe-o. Por isso, não desiste. Jamais o fará.
Mas, por agora, ela perdeu-se, dentro de si. E está a tenta encontra-se…
Sobre os posts ali em baixo:
Antes de qualquer explicação da minha parte tenho de agradecer a todos os que, por estes dias, se preocuparam comigo e com o meu “lado lunar”.
Não estou desanimada com a vida, não tenciono pôr-lhe termo, ou ando a chorar pelos cantos e armada em rainha do fingimento, estou cansada e a procura de estágio e todos os procedimentos logísticos (e profissionais) que isto implica, acreditem são extenuantes.
Não sou pessoa de desistir nem de me resignar, mas, aqui no blog, não preciso de ser forte e sorridente, posso fazer o meu teatrinho, o meu drama, a minha birra. E é isso que tenho feito, em jeito de artista torturado – jornalista torturada, tenho expressado nas entrelinhas do que escrevo o quão difícil tem sido esta descoberta do mundo da comunicação social.
Obrigada a todos os que manifestaram o seu apoio – estou a precisar de todas as vossas palavras fofinha e daqueles abraços apertadinhos…
Mas, tal como todas as fases da vida, esta também vai passar!
Obrigado a Todos!
Beijinhos
Nos braços do oceano te carreguei.
Enquanto me afogavas, aguentei firme segurando-te, mantendo-te acima das águas gélidas.
Mantive-te seco e protegido à margem, enquanto as águas me consumiam.
Enquanto me banhava no mar do desgosto, dei-te a felicidade a beber - mãos frias, sentimento doce.
E, quando precisei de paz e suavidade para poisar a minha cabeça, foste rochedo frio, duro e ausente.
Agora, mergulho sozinha em mar aberto, para lá das margens, longe das rochas.
As ondas cantaram-me o seu lamento, deram-me a sua força e ensinaram-me a superar.
Ás vezes pergunto-me se serei capaz de aguentar tudo. Se serei forte o suficiente.
Depois lembro-me de que sou uma boa actriz, de que sou a rainha do fingimento…
Foste promessa e despedida que tenciono cumprir.
Foste brilho de estrelas dissipado. Desperdiçado, dado ao vento.
Foste medo de perder, desejo de ter, amor de trazer por casa. Foste objecto de estudo e adoração.
Foste o que nunca foste e nunca serás. Fim sem inicio. Mal sem bem, história sem retorno.
Foste quem me esqueceu, por quem enlutei e quem perdi sem nunca ter tido.
Foste e não serás mais. Nunca Mais.
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