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A minha mesa de trabalho é puro papel – jornais, folhetos, livros de contactos, velharias que por estes dias já deveriam estar a reciclar, mas que, vá-se lá saber porquê, ainda por aqui andam.
Mesmo a abarrotar de papel, a redacção – pequenina e acolhedora, é uma correria total. É o telefone para aqui, a lista de palavras do acordo ortográfico para li. É o “onde está o fixo?”, “onde está o telemóvel” e “O numero da PJ, quem tem?”.
Todos são peixes na água, ou melhor jornais novinhos em folha, com notícias em primeira mão, na banca.
Eu, no entanto, sou como as relíquias que ocupam o tampo da minha mesa – mesmo não pertencido a este tempo e a esta realidade, insistimos e vamos ficando. E ficaremos.
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