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Tive uma boa semana, não há como nega-lo - o novo ano nasceu generoso para mim.
A primeira semana de estágio correi bastante bem – tive novas e enriquecedoras experiências, e fiz manchete.
As minhas últimas notas do semestre, a muito custo lá saíram – para além de um 16 a Animação e Multimédia (cadeira que em que me ajudaram a fazer o trabalho) e tive 18 a jornalismo. E podem crer: sabe bem vermos o nosso trabalho valorizado. Reconhecido. O esforço que dedicamos ser notado, sentimo-nos levitar, estamos plenos e felizes, e é, sem dúvida, uma das melhores sensações do mundo.
Claro que não estou à espera de uma semana tão dourada quanto esta – o universo tem as suas próprias leis e manhas para equilibrar as suas forças, a vidas do quem nele habitam.
Mas, que já merecia uma pausa, uma semana plena, um enraizar de felicidade, merecia.
Agora, de dedos cruzados, espero que tudo, por estes dias, se mantenha sorridente.
Tijolo a tijolo construi a barreira que divide o meu mundo do teu.
Com ela atrás de mim, continuei a ver o mundo, e impedi-te de me veres.
Às vezes penso em ti. Penso que gostaria que me visses.
No entanto, agora, e depois da parede estar adornada por musgos e heras, deixei de querer que me vejas – os olhos, os teus olhos, são poluídos, e o teu é coração frio.
Agora desejo apenas, com uma pequenina vontade que vai e vem, que desejes ver-me. Que sintas necessidade de me ver com a alma, com a mente. Que, do teu mais ínfimo pedaço, queiras ver o que eu vejo quando estou na minha pele.
E assim, talvez assim, sejas capaz de perceber.
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