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Matamos amores como quem mata a sede.
Gole certeiro: copo cheio, copo vazio. Garganta seca. Garganta molhada. Garganta seca.
Acabamos com eles, num abri e fechar de olhos.
Engolimo-los com o orgulho, as lágrimas e as dores. E esperamos que se decomponham dentro de nós. Que apodreçam e sejam expulsos das nossas entranhar para todo o sempre.
Mas, por vezes há gotas dessa água sagrada que se fundem com as nossas células, e que, mais tarde ou mais cedo, se alojam no coração. Se tornam nossas, e aumentam a cada batimento cardíaco.
E assim, simplesmente, há amores, tal qual sedes, que jamais se poderão apagar, que não há água que acalme…
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