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Durante a vida aprendemos a ver a morte como aliada. Não a tememos menos, nem a odiamos em menor medida, apenas nos habituamos à ideia de ela estar sempre a rondar. Camuflada. Fantasmagórica.
Aqui e a li vemo-la espreitar. Na casa ao lado, do outro lado da rua, na outra cidade.
Desejamos, secretamente, que ela desapareça. Rezamos para que a vida se prolongue e esperamos….
Mas, à medida que envelhecemos, descobrimos que o melhor é fazer um pacto com o inimigo.
Asseguramos-lhe que seremos dela, e em troca, ela deixa-nos viver. Com todos os riscos, sem medidas. Sem limite.
E na hora certa, ela tomar-nos-á em seus braços e partiremos juntas, como velhas amigas.
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