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Vou contar-te um segredo que não podes contar a ninguém:
Ela construiu um mundo de sonho e é lá que habita.
Lá, para além do imaginável, ela é princesa e as trevas são luz.
Naquele lugar para lá do pensamento, ele deixou para trás o papel de vilão, e agora é principe.
Os monstros são fadas, as ruinas castelos.
O céu é sempre azul e a maldade não existe. O sofrimento morreu assim como a dor.
Vou contar-te um segredo. Schhhh, não o podes conta-lo a niguém:
Ela construiu um mundo de sonho e é lá que habita.
E, todas as noites, assaltada pelo desespero da verdade terrifica que afinal a rodeia vença, ela fecha o livro de contos de fada numa caixa pesada de madeira e guarda-o debaixo da cama, onde vivem os fantasmas.
E ao adormecer, ela, a que sonha ser princesa, pede que o seu mundo de fantasia seja verdade.
(No autocarro)
N - Se falecer é morrer, desfalecer tem de ser viver!
Eu- Estão tenho a dizer-te que tenho desfalecido bem!
Haverá um momento em que as desculpas se esgotam e as chamas errompem.
Um dia em que nada mais podemos fazer a não ser partir. Sem rumo, sem volta, sem medida.
Fazer as malas, empacutar a vida, embrulhar os sonhos e sair.
Despedirmos-nos de quem amamos e viajar rumo ao desconhecido, nós, só nós, em nós.
Haverá sempre um momento para partir. Deixar no ar a leve brisa do nosso ser e ir.Em direcção ao mar, ao sol, à terra,ir em direcção à vida que será nossa.
Caminho com a cabeça. Dou pequenos passos e grandes saltos com o pensamento.
Circulo pelas mãos dos outros, de mão em mão, de boca em boca, na boca maldita.
Não sou mais do que o todo da metadade da metade de que os outros são.
Vivo da cabeça. Do que ela dá, do que ela tira, do que castra e se apaixona.
Vivo não de ar, sangue, alimento e amor, mas do que a minha cabeça dá. Vivo da mente, vivo do pensamento, daquilo que é meu. Só meu.
Um dia destes tive uma "acesa" troca de palavras com uma colega sobre moda nas passadeiras vermelhas.
É certo e sabido que eu sou um zero à esquerdo no que toca a trapos. Visto o que gosto, o que quero, com o que me sinto bem, sem muito me importar se está ou não dentro dos padrões fashion dos outros.
Mas, sou boa de olhos, nos bons sou boa de julgamentos e personalidades. Assim sendo, admiro, acima de tudo, todas aquelas mulheres que numa passadeira vermelha se mantem fiéis a si mesmas. Aquelas, que mesmo enfrentando os olhares raio-x dos esquadrões da moda arriscam tudo e são elas próprias em qualquer lugar.
É isso que eu sou (e quero sempre ser) – eu mesma para onde quer que a vida me leve.
(É por estas e por outras que ADORO a Michelle Williams, a Kristen Stewart, Melissa Leo, Jennifer Lawrence... )
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