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“Coisas comos estas não acontecem. Não a ti.” , avisa-me o meu cérebro realista, de 5 em 5 minutos.
“Eu sei, eu sei”, respondo-lhe sempre – ele precisa de respostas para amainar.
“Mas, e se…”, diz-me ele também, “E se, desta vez receberes um bónus? Um descanso, um tempo de tréguas? Isso acontece – muito, na vida dos outos...”
Eu, encolho os ombros, e sorrio de mim para mim, repetindo incessantemente: “A minha vida, pode, assim, sem mais nem menos, ser como a dos outros”.
Ele, o meu cérebro, a minha essência, a minha alma, e eu, suspiramos ao mesmo tempo, em uníssono enquanto dizemos “Ainda nem chagaste a casa, e já planeias partir de novo! Haja quem te entenda, te agarre e te ampares, sua viajante de terras dos outros!”
No meio de todo este diálogo não há como não rir…
Não, recuso-me a acreditar que ela dita a sorte.
Não aceito que seja por ela que morrem e nascem os amores.
Tem de haver mais do que ela, para além dela.
Não, recuso-me a acreditar que ela dita o destino.
Não quero se seja ela essa castradora, essa dor constante povoada por alívio momentâneo, a decidir.
Porque, se é verdade, de verdade, fica. Dura, sempre prazos, sem quilómetros, sem medidas.
Se há amor, a distância não dita nada.
(Sobre a vinda do Robert a Portugal, e sobre o facto de eu lá não estar (!))
R - E como íamos para lá, para Lisboa?
Eu - Num qualquer meio de transporte que exclua pés e dinheiros acrescidos!
Conheçam o meu projeto, a Fuga, a revista cultural para jovens, que eu criei de raiz para "Projeto em Jornalismo".
Vejam-na AQUI
AH e são essas as memórias!
Essas que me iluminam a alma, que a deixam leve e suave.
AH essas memórias de liberdade! De amor, amor e gargalhadas!
Essas que me emolduraram os lábios e me completaram o ser!
Essas que são minhas e eu delas. Essas que me tornam viva! Essas, minhas e tuas. Essas que são nossas!
AH essas memórias! AH como amo essas memórias!
E hoje, anos depois, aqui a menina andou de vestido!
(e gostou, gostou muitoooo)
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