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Isto não está esquecido!
Mal possa respondo. Se quiserem podem continuar a deixar as vossas perguntas por aqui.
Não gosto das minhas dúvidas parvas e existenciais. Não gosto dos meus medos esmagadores e irrespiráveis.
Não gosto do meu eu quando se perde dentro de sim mesmo, na sua própria dor e confusão.
De que falas tu quando a mentira esmorece?
Onde vives quando a casa se desmancha como castelo de areia ao ter redor?
Porque partes, sem voltar?
Porque ris sem sentir?
Porque te recusas a chorar?
Porque na dor respiras o amor?
O que vês quando deixas de olhar?
Para onde vais quando queres parar?
Como te juntas, quando acabaste de te partir?
Quem és tu, gostava de saber…
Mesmo à saída do Marão estão a construir uma ponte.
A primeira vez que passei pelo local da construção a ponte não passava de um projeto. Linhas em papel. Uma promessa por cumprir, um sonho do tamanho dos que eu levava na mala.
Conforme as semanas foram passando fomos crescendo – a ponte e eu.
De sonho passamos a realidade. De projeto a pedra, betão e ferro.
Agora a ponte está erguida, embora não pronta; por lá ainda não circulam carros, ou qualquer outro meio de transporte.
Por enquanto… mas, a cada dia que passa a ponte fica mais estável, mais forte e duradoura. E, em breve estará ativa…
No fundo, somos iguais, uma metáfora uma da outra. Eu e a ponte que vi nascer, ao mesmo tempo que nascia.
Não gosto de espanhois em geral.
Trakai Island Castle
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