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Fala-me do tempo. Esse ladrão solitário, calado e matreiro.
Fala-me dos anos, dos que perdemos e dos que estão por vir.
Fala-me e o tempo deixará de existir aqui, no espaço onde o pararemos.
Fala-me dos dias, esses que me prenderam e me largaram. Esses que me fizeram, me moldaram e me libertaram.
Fala-me do tempo que é meu. Desse que quero agarrar. Desse em que fui fracasso e me tornei glória.
Fala-me do tempo. Esse rei generoso, barulhento e abastado. Esse que dá, esse que tira. Esse que manda e é nosso.
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