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Maly Semyachik Volcano, Russia.
Mesmo no final do IP4, no meio de asfalto e montes, nasceu algures no tempo uma casa.
De grande jardim e horta, e de pátio das mesmas dimensões, a moradia é abrigo a uma família.
Aos sábados os pais – jovem casal, fazem churrascos, enquanto o filho – pequeno e miudinho quando visto do alto do autocarro, anda de bicicleta.
Nos outros dias das minhas longas semanas, ao final do dia, o pequenito corre, paredes meias com o Marão, pelo seu quintal na companhia do avô.
Esta família não sabe que os observei durante três anos – jamais o saberão.
Deixarei de ver o miúdo crescer. Deixarei de circular por aquela estrada onde me reinventei quilómetro a quilómetro, porque cresci.
Não mais acompanharei o rapazinho, as suas aventuras e a sua família. Eles crescerão e é isso que pretendo continuar a fazer: crescer para cá dos montes que me deram abrigo, para cá da casa para lá do Marão…
Serra do Marão
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