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O Confusões de Adolescente passou-me mais um desafio. Em tudo igual ao anterior, mas com novas perguntas.
Peter van Pels, o rapaz que amou Anne Frank, depois de a amar foi trocado por um diário.
A rapariga, sedenta de amor, fez com ele – rapaz calado e sossegado, a amasse mais do que à própria vida, e, quando o seu propósito estava conseguido, passou a amar a sua escrita.
Queria ela ser escritora e marcar a diferença. Não um amor que um dia murcharia, morreria às mãos dos outros, ou às suas próprias mãos. Queria o amor eterno de quem a amasse.
Sabia ela que tudo era finito. Tudo menos o seu amor à escrita, o amor dos outros à sua leitura.
Talvez eu seja assim. Incapaz de amar como os outros amam, incapaz de ver o que os outros vêm, sentir como eles sentem.
O amor que agora demostras por essas ruas felizes onde vives, eu não o sinto. Não por ti. Não por um ele. Sinto-o por eles e por ela. Pela escrita, tão bela, tão minha e pela leitura dos livros que me dão vida e me prolongam.
Quero amar. Amar livremente aos três. A ele. E eles. E a ela. Só espero pela oportunidade de os congregar a todos em mim, e sermos um nós em vez de um eu. Porque sou muitas e os posso amar a todos.
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