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A chuva continuava a cair - certa, cintilante e ritmada tal qual como o meu coração. E eu desejei que nunca parasse. Que o céu não se cansasse daquele choro copioso e molhado. Queria que chovesse em mim e que essa água levasse as minhas mágoas, as minhas dores e os meus medos.
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