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"Pelos blogs, acho eu, sinceramente, cria-se uma espécie de laços. Há pessoas que nos acompanham durante demasiado tempo para que possamos ignorar que já sabem muito de nós. Há uma cumplicidade, até, que se escora nos comentários, no conforto de saber que há quem nos apoie e torça por nós em momentos difíceis, quase sempre sem cobrar-nos mais explicações que as que damos, e em sabermos que ficam felizes, contentes, vá, quando uma coisa nos corre bem. É talvez por isso que gosto tanto de ter um blog."
Roubado daqui, que roubou daqui.
Dei por mim, no silêncio da madrugada, a pesar os prós e os contras.
A pensar se vale a pena perder tudo por ideias vagas de sucesso. Estarei eu preparada para partir, uma vez mais, de modo mais definitivo? Será que longe de tudo verei o que aqui me parece nublado e distante?
Estarei desposta a perder o barulho das horas, da casa, dos meus e meu?
Serei capaz de fazer a mala, deixando para trás o conforto e o conhecido? As ruas, as vielas, as pessoas que de tão minhas me pertencem?
Estarei pronta para o corte, para o voo e para o desmamar?
Talvez sim. Talvez não? Porque pensei que era eu, e eu não sou. Pensei que fosse aquele e ele não é… Pensei que fosse assim, simples, e não está a ser.
Porque talvez eu não esteja pronta. Não, não estou.
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