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Não mais te encontrei na porta da saudade.
Ouvi dizer que mudaste de ares, que agora és cliente de outras bandas.
Não mais te pus a vista em cima. Dissera-me, em segredo, que agora habitas as ruas da felicidade.
Por lá não passo, mas sei que aí há vasos cuidados de amor à janela.
Não mais me visitaste. Não mais te vi. Não mais por aqui andas.
No fundo, pensei que era eu, e eu não era. Pensava que eras tu, e tu não foste.
Suponha que seriamos nós, mas não mais fomos.
Resta-me abrir as portadas da saudade e esperar que um dia os pássaros cantem à minha porta como à tua cantaram.
Sem pressas, sem ressentimentos. Não mais me procuraste, não mais te quis. A vida é assim - cheia de nãos mais...
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