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- Abre – ordenou depositando o frasco debaixo do meu nariz.
Segurei o objeto nas minhas mãos pouco seguras. Desviei o meu olhar do seu e concentrei-me o frasco de vidro.
Agarrei-o mais firmemente e abri-o. Nada se alterou. O frasco aberto, parecia ser tão inexplicável – e inútil, como o era fechado.
- Não sentiste? – perguntou expectante.
Retirou a mão da minha bochecha e tomou as minhas mãos nas suas.
Sentou-se na beira da cama, e aproximou-se mais de mim. Esperava reconhecimento onde apenas havia confusão.
Encolhi os ombros, rendendo-me.
- És tu! Estás dentro do frasco! – o seu tom de voz aumentou gradualmente a cada palavra.
Esbugalhei os olhos. Mas de que raio falava ele?
- Vendaval…! – revirou os olhos.
Soltei uma gargalhada. Depressa este ato se revelou uma péssima ideia, uma vez que despontou um ataque compulsivo de tosse.
Nuno abanicou-me com uma das mãos, ao mesmo tempo que me soprava para a cara. Embora aquelas brisas de nada ajudassem sabiam bem quando se estava prestes a cuspir os pulmões.
Depressa o ataque de tosse se desvaneceu – tudo acabava mais rapidamente quando Nuno estava por perto.
- Dorme Vendaval – disse-me. – E fecha-te no frasco. Assim sabes que estarás sempre por cá.
Sorri ao de leve, deitei-me e adormeci, ainda com uma mão dele presa veementemente na minha.
When I’m about to blow the candles on my birthday cake and everybody is telling me I must make a wish, I just go into a tailspin. I’m thinking: what do I wish?, and I just can’t seem to think about anything. Then I close my eyes, take a deep breath and there comes my wish. I don’t know how to explain what goes on inside of me, but that’s what happens: breathing is the key to understand what’s really important to me.
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