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São mais os que me vão, do que os que me ficam.
Os que me foram, dos que me vêm, dos que invadem.
Mas, há os que aqui me vivem.
Os que aqui, entre dois pulmões, montaram tenda, vida.
São para esses, que o cultivam, o expandem e o bombeiam, que ele bate, coração meu.
E é para esses, para esses que eu vivo, movo as montanhas do caminho e que abro as portas do destino, é para esses, para esses que me são imortais.
Os outros, outros não os sei, não os vejo. Pedi-os e não os quero de volta.
Não espero que voltes.
Não te vejo a entrar por aquela porta. Não mais. Não para mim.
Não espero que entres.
Não quero que o faças. Não no meu coração de novo.
Não aguardo que perguntes.
Não sinto que o faças. Oh, há quando tempo te deixei de sentir…
Sente-te ela. Ela, e, a distância, essa que não pode ser maior do que já o é.
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