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É estranho vê-los assim: crescidos.
Quando deixaram de andar pela mão dos pais? Quando começaram a ser eles próprios a carregar as mochilas e as vidas às costas?
Quando é que se tornaram médias pessoas em vez de pequenas pessoas?
Para mim, nas minhas imagens psíquicas são todos crianças, miúdos e miúdas que os meus olhos viram crescer, dia após dia.
Suponho que seja assim que os pais os veem, crianças, só um bocadinho mais altas com o passar do tempo.
E ela – aquela que vi nascer, que peguei ao colo, mudei a fralda, a quem dei a mão no seu primeiro dia de escola depois de a ampara nos eus primeiros passos -, cresceu.
Uma mini mulher aos olhos dos outros, a minha maninha aos meus.
Tem 10 anos – há uns anos que o digo, e para mim, deixou de crescer. É estranho vê-la somar dígitos aos 10.
10+… ….
Mas, alheia às minhas vontades mais caprichosas de a manter criança frágil e pequena, ela cresce, cresce, cresce e cresce. E eu, eu não quero que ela pare! Quero que seja alta, alta, alta, mais alta que a terra e céu. E que estes lhe pertençam e que ela os conquistes, na altivez dos seus 10+….
(Nós, antes dos meus 10...)
Porque foram muitas as vidas inacabadas...
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