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Tenho-me rodeado de coisas boas. Do que me tinha esquecido que tanto amava. Pés no cimento que não vi secar. Calcanhares na tijoleira, aquela em que em tempos via velhos ursos e nuvens. Elefantes de veludo, livros antigos…
Tenho pensado nos pequenos objetivos, aqueles parvos e a curto prazo: aprender a cozinhar espargos, fazer risoto, ter dinheiro para um livro, um casaco, um carro… um mini velhinho… sonhos de menina que ganham terreno quando esta velha aqui se esquece do que a forma.
Perdi esperanças vãs e enganadoras, das que fazem mal, despi-me da poluição que me cobria e voltei a andar de mão dada comigo: Marina pequenina com Marina grande.
Á de saias rodadas e totós atados com lenços de cetim fui buscar o brilho nos olhos e as vontades de menina, a mim, a força de os manter.
Agora, quero-as sempre as duas: Marina pequenina, Marina grande, aqui, bem pertinho.
(Eu, versão Marina pequenina)
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