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Talvez eu tenha nascido para ser uma dessas pessoas medianas. Que vivem a meio da linha - nem bem, nem mal. Aquelas dos mais ou menos, do vai-se vivendo.
Todos conhecemos alguém assim: um remediado, um pacifico e assim-assim, que vai sendo feliz, sem nunca o ter sido de facto.
Daquelas pessoas que mesmo querendo um Mini Cooper, se contenta com o autocarro que faz carreira diária.
Que nunca trabalhou na área que estudou, mas que ganha para as contas no café do bairro.
Que sonhava ser escritora, mas que se ficou pelas ementas do emprego e pelos postais de natal para a família.
Que querendo alguém que lhe aqueça o coração, não conseguiu sequer ninguém que lhe aquecesse os pés. Porém, talvez tenha um gato que lhe amorne o colo. Daquelas que repetem que não nasceram para ter um companheiro, mas que secretamente almejam aquela coisa da mão na mão, aquela coisa estranha chamada amor.
Talvez tenha nascido para ser uma dessas pessoas de segunda. Daquelas que de tanto quererem nada têm, aquelas que a vida goza e do destino faz troça.
Todos conhecemos alguém assim: porque não posso juntar-me ao clube?
Por não querer? Por ser asas e vento? Por querer ser mais. Mais e melhor? Talvez tenha influência, talvez não… o destino encarregar-se-á do resto.
Aqui acabado de cortar, ainda (semi) esticado.
Agora, e com a ondulação e rebeldia que o caracteriza, não vai muito abaixo dos ombros (suponho que aqui a foto esteja assim para o cortado).
E, mesmo pensado que não ia gostar, gostei. Gostei e já penso em diminuir o seu tamanho - daí esta ser a fase 1.
Depois prometo melhores fotos.
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