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Teimei em escrever-te a tinta permanente.
Assim como quem tatua o nome do amado na pele, no peito, moldando o coração cinzento a vermelho.
Teimei em fazer-me carne da tua carne, palavra da tua palavra, alma da tua alma.
Quis ser tu, em vez de eu, na esperança que fosses nós, em vez de tu.
Teimei em encher-me de ti, enquanto sopravas o ar dos pulmões, cuspindo-me com ele.
Teimei em ficar, mesmo depois de teres ido.
Porque teimo. Teimo e sempre teimarei em ser mais do que um eu perdido e confinado à sua condição singular.
Teimo, porque queria que tivesses teimado, queria que juntos teimássemos mais. Que teimássemos juntos…
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Obrigada! Obrigada a todos, por tudo!
A entrevista – ao contrário do que eu previa, correu SUPER bem.
Tentei – sem tentar de facto, ser o mais natural e fiel a mim mesma possível (o que me parece ser SEMPRE o melhor a fazer).
E a coisa, correr bem. Ainda não sei quando começo, mas sei que começarei num futuro próximo. Posso ficar pouco tempo (pouco mais de um mês), ou seis, doze, dezoito meses… sempre, em regime de part-time, ou não…. Só o futuro e a sorte o dirão.
Pelos armazenes já conhecidos, vislumbrei caras que me foram familiares quando já lá havia trabalhado e senti que ali poderia encontrar paz, que li poderia pertencer, por mais ou menos tempo, que assim o desejasse.
Estou feliz por voltar, agora mais adulta, mais crescida, melhor e mais perto do eu que sempre quis ser. Feliz por estar de volta, ao mundo dos crescidos, o mundo onde se trabalha e se tem esperanças num trabalho melhor.
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