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Ontem escrevi a crónica que mais sucesso fez desde que comecei com o “Se ela diz”.
Recebi mensagens de caloiros, ex-colegas e do tema himself – um professor.
Sabia que seria arriscado escrever sobre o dito cujo professor, mas este é um luxo que só agora me pude dar, agora que deixei de ser aluna.
Depois de lhe ter rogado pragas, pragas, pragas e mais pargas, de ele me ter cortado as penas vezes e vezes sem conta, foi a pessoa que mais me elogiou na (épica!) defesa de relatório.
E foi aí, nesse momento, que o passei a compreender. Que percebi que a sua “maldade” aparente não passava de exigência desmedida e confiança cega nas capacidades de insistência e persuasão que eu – mesmo sem saber, tinha.
Mereceu a crónica! E ao que parece, gostou da mesma.
Sabe bem. Muito bem.
Levantou voou. Asa bateu, subiu e subiu.
Pairou em cimas das cabeças dos amados, assim levemente voando.
Pelos céus se perdeu, até ser por uns olhos achado.
Voou, voou e por entre as nuvens. E, explodiu. Bum, bum, bum, estoirou.
Abrilhantou os céus, apenas breves momentos… está, desapareceu.
E assim, rápido como começou, quando os olhos se habituaram a tal florescência, acabou, como quem acaba uma história de amor sem intervenientes.
Suas cinzas espalhou mundo afora, mundo adentro.
E fertilizou os solos, criando grandes girassóis de luz nos terrenos. Fortes plantas que guiam, iluminam e levam a casa, assim criou o fogo-de-artifício divino.
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