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Meu coração é um penhasco de pedra afiada.
Pesado e batendo ao ritmo das ondas que nele rebentam.
Pedra fria, ornamentada por musgos de várias cores e espécies. De todas as espécies menos da tua.
A tua, desse musgo verde mágoa, desse verde morte de meu olhos, esse verde de coração em chama.
Meu coração sem ti é penhasco de pedra dura.
Queria que dele fizesses pena, folha ou papel pautado de linhas de amor. Queria que dele fizesses teu pupilo e no regaço o fizesses teu.
Queria que quebrasse a pedra, sem o quebrar. Queria em ti ser e não de ti ser. E isto é apens mais uma pedra no meu sapato...
Hoje vou a um jantar de natal (já disse que estou doente? Não...?) com várias centenas de pessoas. Uma espécie de jantar de curso, sem traje (e sem curso!) com todos os funcionários do supermercado.
Coisas que me posso arrepender, coisas que posso vir a gostar muito. Logo se verá!
De Pandora
(Uso este vídeo como terapia do riso. Sintam-se à vontade de o usar para mesmo efeito)
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