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Sempre soube que ela não pertencia aqui - que era boa demais para este solo.
Penso sempre, secretamente, que no dia que ela sair daqui e apanhar um avião eu estou sentada ao lado dela; que ela ela for, eu vou atrás, eu vou ao lado.
Parabéns a ela, que é parte essencial do meu eu.
Querido John Green,
Suponho que já lhe devia ter escrito há mais tempo. Mas, se quer saber a verdade, andei a pensar muito em si e nos seus atos escritos antes de ser capaz de expressar por palavras os sentimentos que em mim me desperta.
Acabei há cerca de um mês o seu segundo livro traduzido para português – A Culpa é das Estrelas. E, se o primeiro – Á Procura de Alasca, me fez chorar as pedrinhas da calçada, este abusou.
Devia ter vergonha – digo-lhe isto com toda a sinceridade. Não é só o facto de escrever histórias tristes que o deveria embaraçar, mas também o facto de escrever maravilhosamente bem e de forma real. Não se faz algo assim!
Decerto lerie todos os seus livros que forem lançados neste país à beira mar plantado, e chorarei em todos - isso é certo, porque o senhor é mau, muito mau, mas é bom, ó tão bom. E escreve como o diabo essas histórias de anjos.
Atenciosamente, a sua fã-revoltada,
Marina
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