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Devia fazer do tempo útil. Gasta-lo assim como se gastam notas, assim como o gastam os amantes, assim útil.
Devia fazer do tempo útil. Esquecer de te querer, parar de te suspirar, assim, parar, ser útil.
Devia fazer do tempo útil. Apagar o teu nome, riscar-te do calendário, e rasgar-te do pensamento, assim útil.
Devia fazer do tempo útil. Deixar de te querer e de te amar e de te odiar... deixar de te... Ser útil.
Esta coisa de se estar em casa sentadinho e se poder comprar coisas via internet vai ser a minha falência - aliás, já o é....
Acho que vou desativar as newsletter da wook do meu email, pode ser que ajude!
Apareces-me em sonhos sob essa capa negra. Entras assim de mansinho, abres essas portas e janelas minhas e instalas-te no salão principal.
Agarras meu coração morto, com essas mãos sujas desse sangue que me pertence, desse que por ti chorei.
Surges assim sob esse manto de nuvens trazendo teu nome ao peito, peito esse que levas quando acordo, quando vivo e te amo.
Às vezes gostava de usar menos imagens no blog, ser assim mais organizadinha, com posts de temas selecionados e devidamente taggados. Fazer uma coisa assim com cores sóbrias e bonitas. Mais simples ou menos complexas.
Mas, não consigo. Nunca gostei do vazio, do simples ou do nude. Sempre me encontrei no meio da confusão e da música barulhenta, sempre gostei de imagens que ilustrem textos, mesmo que os outros as achem dispensáveis.
Sempre gostei dele, mas, nunca lho disse, sempre o fiz saber disso, por isso escrevo sobre o assunto. Gosto de muitas coisas, ao mesmo tempo, de forma retorcidas e expansivas.
Gosto de pessoas e frases bonitas, que nem sempre sei escrever. Gosto de pássaros, de céus e luzes. De varinhas mágicas, de livros, de vampiros, de filmes e séries. De músicas parvas e confissões sentimentais.
Sou assim como aqui me escrevo: dispersa e inteira na minha própria confusão.
A Sofia Vergara veio tirar uns dias cá a casa.
Sim, é isso.
É ouvi-la a falar por aí, com aquele sotaque irresistível, inconfundível e assim levemente irritante.
Falta-lhe apenas a figura, a carne e o osso, e as curvas e a sexyness, mas de resto, assim mais para o magrinho mudou-se cá para a residência.
Tudo porque, ao que parece o espirito latino caiu sobre a minha irmã e a Sofia vive agora na língua dela…
E tem graça, muita graça - é como ver um episódio de Modern Family, mas ao vivo!
Há precisamente um ano, saía da redação do jornal com o estágio terminado e um sorriso rasgado, certa de que sabia mais do que nunca, que era melhor do que nunca.
Não estava errada, estava sonhadora e esperançosa. Estava bem...
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