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Sempre que vejo um invento deste género, sinto que, de alguma forma, estou a entrar dentro da história. Sinto, aqui, em minha casa, a uma distância incontável, mais esperança no meu futuro, naquele pais que não é meu, do que neste a que pertenço. Aquele presidente que não me governa, dá-me as palavras de fé e confiança que os meus governantes me tiram.
É irracional, mas a esperança que ali se apregoa, aquela que faz a bandeira deles ondular naquele vento de corações, preenche-me a mim, a mim que em nada se lhes relaciono.
Que das mãos me escorregue, me caia como anel largo do dedo. Que inunde.
Que dos olhos me brote, me chova como lágrima que não é.
Que do peito me rebente, como fogo de artifício no céu noturno.
Que da cabeça me levante, como asa que voa.
Que do coração se eleve. Que ao teu eu se junte. Que de mim não saia. Que inunde.
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