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Nem tudo é simples. Preto e Branco. Ou Branco. Ou preto. Porque às vezes não quero ter só uma cor, quero ser um arco-íris. Quero fazer mais, ver mais. E, depois percebo que já vi mais e já fiz mais e nem me dei conta.
Porque sei mais do que me deixam mostrar saber. Sei mais do que não me deixam fazer. Sei mais e sou capaz de muito, oh tanto, mais.
Porque às vezes tenho vontade de fazer a mala, comprar um bilhete só de ida com todo o dinheiro que me resta, e responder, quando questionada sobre o meu regresso “Não sei.”
Porque não sei. Não sei mesmo. Qual o passo seguinte, para onde ir, se ir, se ficar. Não sei. Como respirar, como amar, como viver. Não sei, e aceito isso, mesmo sabendo que quero saber.
Não sei.
Quero ver o que vendem na televisão. Aqueles cenários de filme, aqueles prédios altos, aquelas montras brilhantes, aquelas florestas de perder de vista.
Quero escrever sobre isso, que isso me escreva, que nos desenhemos com as mesmas letras, do mesmo texto. Quero amar o que escrevo, escrever o que amo, e ser amada pelo que escrevo.
E talvez aí saiba. Ou não saiba… Depois, já não me importo.
As paredes que te protegem podem ser as mesmas que te prendem.
No ano passado a minha a melhor amiga não me deu prenda de Natal - teve uns contratempos e a entrega da dita cuja atrasou-se.
Embora estejamos todas as semanas juntas, e todas as noites via internet (sabem aquela coisa do manter a chama do relacionamento?), o presente ainda não me tinha chegado às mão (e verdade seja dita, já nem me lembrava dele).
Então semana passada, no nosso encontro semanal de quinta-feira, recebi um belo de um embrulho, que continha um dos melhores presentes que já recebi na vida.
CD da Kelly (o último, o único que ainda me faltava) e um livro handmade sobre Marita (o nosso OTP)
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