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Fazes-me sentir mal na minha própria pele, como se a tua sede de encorajamento me submergisse, me afogasse, me sufocasse.
Como se as tuas palavras descritivas de uma vida que só a ti te pertence me tirassem o ar, me abrissem o chão e me fizessem cair em queda livre, para esse poço sem fundo.
Acho que o defeito é meu - pode ser, só pode ser. Ou talvez o tempo mate a química, na mesma medida em que tenta matar a esperança.
Não quero mais as tuas provas de empenho - guarda-as para ti. Deixa-me que eu fico bem - não faz mal estar mal, ás vezes é bom, ás vezes precisas de te perder para te encontrar - acho que esqueceste isso...
E não me recrimines por não procurar o que nunca quis, nem pela minha cabeça ser uma maldição que desconheces.
Por agora, desculpa, mas não sabes nada - do que sou, do que me tornei, nem onde quero chegar.
Nem eu sei para onde devo ir - como é que tu podes saber?
Deixa-me o coração e senta-te aqui a meu lado.
Há muito tempo que não me oiço por palavras tuas, com tua voz.
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