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Por sms:
"Se estás viva, levanta o braço."
Que seja pelas palavras. Que me ames pelas letras do coração.
Ando a evitar os outros. Ás vezes sinto que nem sequer é propositado - como se o meu corpo se opusesse ao outro, como se o meu ar fosse apenas suficiente para dois pulmões, nunca para mais do que isso.
Gosto de pessoas - muito. Mas, de momento arquivei-as como se fazem a fotos antigas - assim meio sem querer, meio sem ter estante para o efeito.
É como se muitas partes de mim se tivessem fechado, tirado folga, como se o meu sistema estivesse em contenção de energia - fazendo-me ficar cansada muito mais rapidamente. Como se a minha dose pessoal de humanização fosse diminuta, como se o meu contacto com o mundo fosse subestimado.
Passo tempo comigo mesmo, dentro de mim, em mim - e é bom, sei mais de mim agora do que alguma vez soube ou sonhei poder saber.
Porém há noites de ausência em que reparo na minha solidão imposta, neste meu limbo pessoal, neste abandono provocado e não gosto.
Não gosto e juro mudar mal haja energia para isso, mal o aviso mude de “encerrado” para “volto já” e consequentemente para “aberto”. Juro.
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