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E aos 21 anos ainda me entusiasmo com um ovo Kinder tamanho XXL.
Sinto a tua falta nos parágrafos. Naquele espaço entre uma linha e outra, entre o ponto final e a nova palavra, na nova linha.
Sinto a tua falta nas palavras que se ficaram por dizer, naqueles silêncios d o tempo que se deixa em suspenso.
Sinto a tua falta na falta que me fazes, nesses dias de sol fechado e nuvens carregadas, em que chove nos meus olhos.
Sinto tua falta nesses momentos em que, de cabeça baixa, pestanejo e te afasto do pensamento.
Sinto a tua falta por entre as respirações em que te esqueço.
(Ainda) Não sei gerir as minhas falhas e erros - essas lacunas entre o querer muito e conseguir pouco.
Sei menos (ainda), quando ela tem lágrimas a adornar-lhe erradamente as pestanas.
“When I was a little girl I used to read fairy tales. In fairy tales you meet Prince Charming and he's everything you ever wanted. In fairy tales the bad guy is very easy to spot. The bad guy is always wearing a black cape so you always know who he is. Then you grow up and you realize that Prince Charming is not as easy to find as you thought. You realize the bad guy is not wearing a black cape and he's not easy to spot; he's really funny, and he makes you laugh, and he has perfect hair.”
Taylor Swift
Eu achava que casa cheirava a alfazema. Que, a ideia de lar, de família, emanava a alfazema - ideias minhas.
Afinal alfazema é o cheiro da Saudade. A Saudade é lilás, e cheira a alfazema.
8:30 - Carro da mãe, estacionamento do supermercado.
Qual foi a minha ideia? AH! Já sei, queria (precisava!) de boleia e tenho de partilhar o carro com a minha mãe.
Daí passarem alguns minutos das 8 e eu estar num carro, quando podia (DEVIA!) estar na caminha e acordar daqui a mais ou menos uma hora – só entro ao serviço às 10, meus caros…!
O pior é que no estacionamento – sim, estou dentro do carro, no estacionamento, está uma ciganita (grávida?) a pedir esmola. Já me bateu três vezes no vidro, e eu, rodeada de folhas brancas (como esta), livros e lancheiras (a minha marmita!) abanei negativamente com a cabeça, enquanto repetia “Não, minha senhora, não”.
Mas, ela é persistente! Aposto que a senhora viu o pacote das minhas bolachas, este que está aqui no banco. Ela viu, já apontou para ele, que eu vi pelo canto do olho. Mas, ela já comeu um pão…. E eu queria uma bolacha…
Xô senhora, Xô!
AH! O segurança apareceu, e ela fugiu. Agora, já posso comer bolachas…!
Oh….
Tenho frio…. Preciso de um carro que me leve à hora certa para o trabalho… ou, então, preciso de um trabalho com horário normal… E, mais importante de tudo, preciso de dormir.
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