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Estou naquela fase da gripe em que a minha garganta cede e perde a batalha.
Deixa de doer Tanto, mas decide fechar para obras e eu deixo de conseguir falar. Acontece-me sempre que fico doente; começo a ficar com a voz mais grossa, e a coisa avança gradualmente vai até deixar de emitir som.
Amanhã tenho médico lá no trabalho (fora do horário, claro está) e segundo reza a lenda tenho de ter um sopro no coração (acho que é critério de admissão da firma, uma vez que este é o diagnóstico de todo o pessoal que passa pelas mãos do Sr. Dr.).
Assim sendo, amanhã será o primeiro dia que levo o carro da minha mãe para o trabalho – carro esse que, sem saber bem como, nunca conduzo para o trabalho, mas, trago quase sempre para casa (é o que dá trabalhar no mesmo centro comercial que a progenitora, tendo horários incompatíveis).
Tento em conta que para chegar ao meu local de trabalho temos subidas de todo o feito, não sei (muito) bem o que me espera (diga-se que a minha experiência na conduçao é fraquinha.....). Para aliar a isto, amanhã devo ter perdido o dom da fala, tenho de ir ao (horror) de ir ao médico de manhã ( ter de ir buscar o meu pai ao trabalho, fazer o almoço, levar aminha irmã à escola, levar o meu pai ao trabalho e ir trabalhar à tarde), não me parece boa ideia…
Avizinha-se um longo dia…
Esses teus rígidos prazos, e as datas e as horas...
Só os contei depois de te perder, enquanto tu sempre os contavas para me ter.
Gosto daquelas histórias de amor que nos cortam ao meio. Que nos deixam completamente divididos, partidos, tudo para depois nos colarem na outra metade de outro alguém, que de tão diferente de nós nunca nos vamos sentir ajustados em lado nenhum outra vez. Nunca.
Gosto daquelas pessoas complicadas que se unem a pessoas mais complicadas ainda só para se complicarem uma à outra, porque quanto mais complicado melhor.
Gosto das que doem, das que são sacos cheios de coisas interessantes e sem interesse algum. Dessas confusas e perdias, que se perdem nesses amores que as dividem sem elas se darem conta.
Daquelas que de tão reais deviam estar em livro, mas que jamais seriam explicadas por palavras.
É dessas que quero: das que se sentem na pele, das me mantêm o sangue pulsar, mesmo que quebrem o coração. É dessas...
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