Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Sempre que, na minha hora de sair, tento fechar a caixa, dá-se o poder da multiplicação dos clientes.
Juro, que por entre os bip, bip, e o arranhar dos dedos nos sacos de plásticos, oiço um "Never Let Me Go", qual Florence Welsh.
Ela nunca se preocupou em demasia para onde estava a ir. Acho que a prioridade dela sempre foi onde estava. Como estava - é isso, como estava e onde estava.
Talvez, às vezes, pensasse nas duas perguntas juntas, como a fazia sentia aquele lugar onde estava.
Ela era simples no trato, complexa no sentido. Nunca se tentou complicar no primeiro, nunca se aligeirou no segundo.
É feliz assim, naquele sorriso traçado, naquela gargalhada fácil e solta.
Às vezes ela pára para pensar - e para escrever. Gosta do que os seus olhos vêm. Gosta da música dos outros, do som dos caminhos.
É feliz, porque se sente feliz - e isso, por enquanto basta-lhe.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.