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Para mim hoje foi sábado. Isto porque tenho uma vida maluca, com dias e horas completamente descoordenadas (ora, amanhã será domingo). Vai daí, e como ando cansada como um raio, decidi que, este meu sábado fora de tempo, ia ser aproveitado - bem aproveitado.
Recrutei a minnha fiel escudeira (a amiga de todas as horas e fora delas), apanhamos o comboio e formos ao Porto, ser turistas dentro de portas.
Fomos à Lello, ao Palácio, a Santa Catarina, aos Aliados, a São Bento, a Cedofeita. Caminhamos quilómetros e mais quilómetros, tiramos fotos (em que eu estou mal em TODAS; é um talento natural) e comemos um gelado (hummmmmmmm).
Voltei cansada, com as faces rosadas e os olhos brilhantes e cheios de coisas bonitas. Acho que é felicidade. Só pode ser.
Um destes dias, tentei matar-me os sonhos.
Assim, de faca em punho, tentei degola-los, faze-los perder a vida de que me fazem viver.
Mas, os danados, de tão meus, que se recusam a morrer. Não morrem os danados.
Que imortais são os sonhos que eu tento matar. Oh, como são duradouros e sonhados, esses sonhos meus, esses que sonho e mato, esses que vivem e que me dão viver.
No dia em que, pela primeira vez, o disse em voz alta, chorei ao adormecer.
Fim de mês. Fim-de-semana. Copões de desconto. Promoções. 50% de desconto em Brinquedos. Dia da Criança. Horário reforçado.
Preciso dizer mais alguma coisa?
Solta as amarras. Abre a gaiola. Eu não sou de ninguém - nem minha. Não sejas dono de quem não quer ser domado. Não sejas....
Ela costuma dizer-me para escrever sobre nós, sobre o dia-a-dia daquele espaço maluco onde trabalhamos.
Diz-me: "É daqui que vais sair famosa". Costumo rir, rir alto e dizer que vou começar a anotar tudo.
Mal ela sabe que eu já escrevo - não sobre o vida, mas sobre o coração. Sobre ti.
Que perda de tempo, não é? Aposto que ela (também) acharia que sim.
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