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Ela, ela, ela...
Sempre ela mesmo que ela já não fosse minha, e fosse só dela.
Aliás, acho que ela nunca foi minha, nem minha, nem de ninguém. Às vezes nem sabia se ela era dela. Havia ali uma afirmação livre, um desapego das coisas, de tudo, uma despertença total.
Não a vejo há tanto tempo que, por vezes, a mente me atraiçoa e esqueço-me do brilho do cabelo dela, dos olhos dela. Dela.
O tempo é inimigo da memória. Do amor. Não o mata, quanto menos o esmorece, mas quer fazer-nos acreditar que ele é ultrapassado. Dá-nos mais, mais amores, outros amores, diferentes e únicos, porém assegura-se que o primeiro permanecesse nas coisas mais simples. Em nós.
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