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Há em mim dores de mundo. Da falta dele.
Quis pinta-la porque as cores lhe sabiam bem ao sol. Assim, tomadas aos raios do entardecer, assim com a brisa rebelde vinda do mar.
Agitavam-se-lhe os cabelos e as cores expoliam-lhe nas veias, pelos poros, em redor do coração.
Presa a preto e branco, queria pintar tudo o que os olhos viam. Só não sabia como pintar o que estava por detrás dos olhos.
Queria pintar a alma, mas ainda não sabia o caminho. Ainda não. Ainda não.
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