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Ainda nos estamos a habituar ás marés de nevoeiro.
Gosto de me envolver na confusão. Fazer parte dela. Sem integrante, não observadora.
Gosto de girar, de cair, de rodar e de correr com os outros.
Parar. Só a palavra assusta-me, como se fosse sinónimo de morte, de abandono. De dor maior.
Dói-me a paragem. Como se me interrompessem a vida, o ânimo, a vontade.
Como se me fechassem numa gaiola sem janela, sem fim, sem salvação. Como se me cortassem. A meio.
Mas, às vezes obrigo-me a pensar. A parar, a sair de mim, e a ficar assim, sentada a um canto alheio de mim mesma.
É aí, no silêncio ensurdecedor desse labirinto, que me perco.
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