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Circundamos sempre a palavra amor sem, de facto, lhe tocarmos.
De mãos dadas, num dia frio de inverno, trilhamos a amizade e percorremos a paixão. Andamos em círculos – sempre em redor do amor. Em passos largos, andar sincronizado.
Nunca tocamos o amor e salvo raras assustadoras exceções falamos sobe ele – assustar-nos-ia?
Eu amava-te como quem ama pela primeira vez – sem reservas sem medos. Tu amavas-me como amas tudo o que tens – de olhos semicerrados, sempre espreitando por detrás do ombro com medo de perderes alguma coisa mais importante.
Eu amava-te e tu, algures, também me amaste – nunca fomos mestres da sintonia, pois não?
Ainda não parei de andar em círculo em redor da grande questão que nunca colocamos um ao outro – esse tal de amor, e tu, já paraste?
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